Anjo bom, anjo mau!
outubro 4, 2009
Toques …de insanidade! Se você acha que apenas você sai do sério … é louca … tem ataques de insanidade durante o dia …fala sozinha … se irrita … deslumbra … trabalha … fala sério … brinca … conversa sobre futilidades úteis …
Ok, vamos lá … meus momentos de vida contemplativa e vida ativa …
Uma parte do meu domingo será destinada para escrever sobre Adorno e Horkheimer, leia-se indústria cultural … hã?
E, na outra parte, vou sair para tomar café com as amigas e ler VOGUE! Além, CLARO, de discutir o look book da Thelure que está lindo e super presente em minha wish-list … hã II?
Depois, AINDA, tem gente que me pergunta porque faço terapia … hã III? Como assim?
Love Story!
junho 6, 2009
Quer se apaixonar, ler um clássico dialético e conhecer um pouquinho de Goethe? Leia Fausto!
Os pensamentos de Johann Wolfgang Von Goethe, em seu livro Fausto, configuram-se como uma adequada analogia ao pensamento dialético. A obra discute a existência de mundos contraditórios entre si por meio da incansável e majestosa luta do protagonista, representado por Fausto, que vive uma suprema angústia entre o bem e o mal.
O conjunto de memórias faustinana ilustra de forma representativa a profusão de sentimentos conflituosos que o sufocam em sua angústia e ao mesmo tempo o libertam em busca de um prazer que nunca se satisfaz. A dramaticidade poética de Fausto representa a própria dialética da vida quando ele se envolve em situações essencialmente contraditórias na busca por esse prazer incognoscível.
Um dos lados de Fausto, é visível e apresenta seu amor pela inocente Margarida. O outro lado, no entanto, jamais pretende expor a forma como ele foi conquistado. Sua insatisfação dialética pode ser retratada no momento em que esse amor, muito embora encontrado, não pode se realizar, tornando-o refém de seus próprios desejos.
Nas palavras de Goethe: “Que vida! Angústias sempre; ora a almejar por gozo, ora inquieto na posse, e do almejar saudoso”. Uma autêntica história de amor!
LBD in love!
junho 3, 2009
Para você fazer seu namorado, marido, namorido, noivo, caso, seja lá o que ele for ? … cair de quatro, L-I-T-E-R-A-L-M-E-N-T-E, a seus pés!
Eles merecem ficar apaixonados, não? E a gente merece que eles se apaixonem … portanto, fica tudo resolvido sem maiores problemas! Ah, como o amor é lindo!
LDB para provocar e manter-se elegante ao mesmo tempo respeitando, de forma dialética, o tempo de ser e o tempo de vir-a-ser! Comprovado cientificamente, ok?
Liberdade fashion!
abril 30, 2009
Sabe-se que a dúvida fashion é assunto corriqueiro em conversas de amigas, isso é FATO! E o principal motivo é que, ÀS VEZES, você acorda sem criatividade para combinar aquilo que encontra-se “inside your closet” ou, simplesmente, fica na dúvida entre os estilos da temporada – o que é perfeitamente cabível dentro do contexto existente na atualidade.
As tendências tendem a misturar-se e, cada vez mais, ficamos livres para escolher aquilo que, enfim, combina com nosso próprio estilo. Como se a “ditadura fashion” tivesse assumido uma postura bem democrática deixando pairar no ar um novo conceito de “liberdade fashion”!
O problema é exatamente esse: se por um lado, a liberdade facilita ao reduzir as chances de erro, por outro, complica porque tende a nos encher de dúvida uma vez que estamos rodeadas de novas opções ! Conceito puramente dialético … just like me!

Pop romance! FOTO: Daslu
Cuido !
abril 16, 2009
Nossa casa, nosso lar! Eu, simplesmente, adoro cuidar da minha casa. Colocar as flores da semana, trocar a água dos vasos, decidir o que vamos comer de especial, escolher o lençol da cama, tudo com tranquilidade. Estou aprendendo, na terapia, a aproveitar os pequenos momentos que a vida nos reserva e que, muitas vezes, pela correria da semana, deixamos de vivê-los em sua plenitude. Curto muito essa coisa de “dona de casa”, então, estou aproveitando muito mais.
Não sei como existem pessoas que nem ligam e não se preocupam em preservar a harmonia do próprio local em que moram. Hoje, é dia de trocar as flores. Vou aproveitar a super dica da minha arquiteta-amiga-cidadã do mundo e colocar novos vasinhos comprados na feirinha (eles custaram R5, cada! não é o máximo?) e arrumá-los em uma bandeja de prata. Forças opostas que se encontram, de novo !!!
Depois de prontos, né? Não tenho perfil de quem S-A-B-E fazer arranjo de flores, cada um no seu quadrado!
Momento Benchmarking: ela me mostrou essa foto e eu adorei:

Ter mãe que trabalha com flores ajuda e muito!
Nada Tudo / Tudo Nada
abril 14, 2009

o tudo É nada! o nada É tudo!
A filosofia “Nada tudo”/ “Tudo Nada” é um das filosofias que mais utilizo para escolher meu modelito do dia. Se você não entendeu, vou explicar …
TUDO é aquela única peça que você põe em um determinada produção que não tem NADA e ela vira TUDO, entende?
A peça é tão bacana e tão importante que seu visual torna-se TUDO!!! Assim, você do NADA: basiquete, basiquete, fica TUDO!!!
Então, passo dois de entendimento: Você vira TUDO, ao mesmo tempo em que é a produção é nada! porque tem um TUDO, não é fácil?
A dialética explica e como eu já falei antes, ela é uma metodologia científica, portanto, plenamente aceita no meio acadêmico, éeeeeéeeeéeee ! Nossa filosofia de escolha do modelito, além de chic, é inteligente!
Para quem, ainda, não entendeu … exemplo prático:
Regatinha branca basiquete, basiquete! Calça jeans ! (NADA)

Basiquete I

basiquete II
+
Bolsa Chanel 2.55 (TUDO)

Choose one!
=
Filosofia “Nada tudo”/ “Tudo Nada”
E assim, vamos vivendo a vida e escolhendo os modelitos … Ah, detalhe: você pode usar essa filosofia para decoração ! Também vale!!
ADVERTÊNCIA IMPORTANTE: Não a use para escolher namorado, tá? O namorado tem que ser tudo/tudo!!!
Exemplo: William Bonner
Tudo de bom como marido – lindo, fiel, paizão !
Tudo de bom como profissional – inteligente, sério, responsável, bom caráter!
Momento literatura: apresentar a dialética !
abril 11, 2009

Se mesmo estudando dialética eles me enganam, imagina se eu não estudo?
Durante muito tempo, a lógica positivista apareceu como doutrina unívoca e inquestionável. O ideal positivista produziu um sistema lógico de conhecimento apenas pela dedução ou indução. Na dialética, entretanto, esse sistema é revisitado: a sistematização do conhecimento provém da formação sintética por meio do avanço conceitual no momento de apreensão do objeto estudado. Existe a construção de uma razão justaposta, constituída sobre vertentes dualistas de tese e antítese. Os dois contrários, estabelecidos pela tese e antítese, todavia, se concentram na formação sintética, transportando tais conceitos primários de dualidade em uma unidade dialética. Reside aqui uma tentativa de se buscar a essência do fenômeno, própria do conhecimento científico, na relação entre conhecimento mediato e imediato. Se o conhecimento imediato está presente e é perfeitamente observável, o conhecimento mediato, ao contrário, precisa ser questionado e investigado. Temos, portanto, uma lógica própria ao cientista dialético que se sustenta pela definição de leis e categorias inerentes ao método.
Essa lógica dialética substitui o dirigismo extremo da lógica formal, no entanto, sem rescindi-la em absoluto, uma vez que ainda temos categorias e leis que fornecem a sustentação metodológica. O objetivo central da lógica dialética é ultrapassar os limites do conhecimento existente, ampliando as capacidades humanas de pensamento e análise de um determinado ser. Assim, na linguagem filosófica, essa lógica está pautada tanto pela doutrina do conhecimento, conhecida como gnosiologia, e do mesmo modo pela doutrina do ser, a ontologia.
O reconhecimento da dialética como lógica promove, em decorrência, a evolução e a transformação do conhecimento científico a partir de uma conexão ou elo entre as leis do pensamento e as leis do ser. Em toda a análise dialética, existe uma coexistência entre essas leis ensejando a formação dos seus princípios básicos e são esses princípios que produzem e fazem evoluir o conhecimento. Se existe, na dialética, uma confluência entre essas leis, percebemos que não se exerce, portanto, uma análise unilateral ou isolada. Ao contrário de focalizar apenas o conhecimento ontológico, a dialética estabelece uma relação desse conhecimento com o mundo a sua volta ao utilizar, da mesma forma, as leis do pensamento.
Essa relação entre as leis do ser e do pensamento, na junção entre a gnosiologia e a ontologia é que nos faz entender a dialética como teoria do conhecimento. Todo esse processo requer a análise do ser com o objetivo de proporcionar o avanço do conhecimento cientifico em busca da verdade sempre levando em consideração o pensamento e a consciência humana e social. Um novo conhecimento será assim formado, suportado pela pesquisa cientifica e dessa forma, verificado na prática, ensejando assim o descobrimento de leis para novas teorias.
Devemos estudar, também, a dialética como um sistema lógico que seja capaz de dar suporte metodológico. A investigação científica necessita de um meio, um conjunto formal de procedimentos que sustentem essa investigação. Na tentativa de compreender e interpretar seu objeto de estudo, o pesquisador utiliza-se do método como um sistema racional que vai ajudá-lo nesse processo.
A partir de hoje, vou usar a metodologia dialética para estudar os homens e seu universo!
Sempre dialética!
abril 8, 2009

Rock e realeza!
Em um compasso dialético a Maria Bonita Extra lança sua nova coleção: Rock e Realeza! Vertentes que, se por um lado parecem opostas, por outro lado se correlacionam pela característica do sistema de mediação existente entre elas. Uma das pessoas que mais representa esse universo é a Petiscos! Imagino eu que essa seja a razão pela qual ela foi entrevistada para a nova Newsletter da marca. O assunto: rock, moda, beleza, realeza e afins … Petiscos está uma graça na matéria e, como sempre, as respostas são super originais. Vale a pena ler!

Rock e realeza too!
Eu sou a dialética!
março 31, 2009
A influência da dialética nos estudos e nos movimentos sociais encontra-se presente há vários séculos. Nos escritos bíblicos que envolvem o antigo testamento, datados da era pré-cristã, a doutrina dialética foi imortalizada pela Estrela de Davi, uma das mais expressivas simbologias da religião judaica. Esse desenho é constituído de duas estrelas que se sobrepõem em formatos diametralmente opostos caracterizando, assim, tese e antítese.
Seguindo ainda os movimentos de natureza religiosa, a era cristã também apresenta doutrinas que sinalizam a filosofia dialética. A existência de um Deus Uno e Trino que sustenta a trilogia: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo são conceitos que nos remetem inegavelmente aos fenômenos dialéticos.
Na música, a dialética faz-se percebida quando analisamos a composição sonora de uma orquestra. A diversidade de instrumentos que produzem cada um, sonetos diferentes, perfazem a musicalização final apresentada ao grande público.
Assim, é necessário entender que muito embora negada durante anos em nossa história, o movimento dialético é imanente a diversos movimentos sociais característicos de nossa existência. Vários foram os filósofos que escreveram obras, essencialmente, dialéticas. Entretanto, uma vez que trata-se de um movimento de natureza transitória, cada autor tem em suas publicações características próprias e vertentes diferentes para discutir essa filosofia. Quando os estudiosos referem-se ao conjunto da obra dialética, dois autores são comumente lembrados: Georg Wilhelm Friedrich Hegel e Karl Marx.
Um dos maiores representantes do idealismo alemão, Hegel, em suas obras, considera uma vertente teológica e espiritual da dialética. O autor admite a coexistência de “eus” que lutam contra si na busca por um ideal único, sempre considerando que: na análise de uma verdade, deve-se considerar o todo. Por outro lado, em Marx, assistimos uma vertente mais realista em que dimensiona-se uma aproximação entre a história e a política e os movimentos que as circundam. Essa relação mútua de contradição, em contextos que envolvem a burguesia e o proletariado, revela o lado político da dialética marxista ao propor o homem como “salvador da humanidade”. Tal vertente utópica, presente no marxismo, originou um sistema adotado por vários países que pertenciam ao regime comunista.
Um outro filosófico que muito contribuiu para o crescimento da dialética, mesmo que a tenha negado e se posicionado contra o método, foi Immanuel Kant, considerado, ainda, um dos filósofos mais influentes dos tempos modernos. A posição de Kant traduz algo novo e essencial quando o autor considera contraposições, igualmente probatórias, sobre a existência do universo. O filósofo prova de maneiras distintas a existência e não-existência de um Deus absoluto e universal.
É justamente essa relação de diversidade, antagonismo e contradições, inerentes à dialética, que favorecem o delineamento de tese e antítese e, por essa razão, ela foi escolhida como metodologia para minha pesquisa de mestrado.
Eu procurei oferecer o máximo de realidade possível à compreensão de um fenômeno. É lógico que toda a opinião construída deve estar sustentada por comprovações para justificar o avanço e o desafio no campo da ciência. Apesar do ceticismo existente entre muitos pesquisadores, uma vez que o método não apresenta respostas objetivas ao problema estudado, o surgimento da dúvida e a possibilidade de crítica ao conhecimento, já me encheu de plenitude e, certamente, possibilitou a evolução do conhecimento por meio da construção sintética.

O próprio sistema de contradições em pessoa!